Os desafios como oportunidades experimentar o trabalhar de Deus
“Também lhes contei como Deus tinha sido bondoso comigo
e o que o rei me tinha dito.
Eles responderam: ‘Sim, vamos começar a reconstrução’.
E se encorajaram para esse bom projeto.”
Neemias 2:18
“A melhor vista vem depois da subida mais difícil.” Esta frase que geralmente está escrita em paredes para decoração, me remete aos obstáculos que constantemente nos deparamos no trabalho transcultural. É por meio de perseverança, esforço, objetivos claros e a presença de Deus ao nosso lado que conseguimos superar esses desafios que fazem parte da vida em outro país. Essa verdade também pude perceber meditando na história de Neemias de quando ele foi de regresso a Jerusalém para reconstruir os muros da cidade.
Ele vivia em Susã trabalhando na corte do rei quando ficou sabendo das notícias de Israel, o que o deixou muito triste, a ponto do Rei perguntar porque ele estava abatido. E ao contar a causa da sua tristeza, ele recebe a autorização de ir para Jerusalém reconstruir a cidade. Não somente a autorização, mas os recursos para a empreitada. Ainda que isso não mudaria o fato que a tarefa implicaria um trabalho árduo, muito gasto e muita dor de cabeça.
O texto diz que a boa mão do Senhor estava sobre eles, mas também, que o caminho até Jerusalém era perigoso, razão pela qual eles pediram escolta. Como se não fosse o bastante, chagando lá, a oposição de alguns era tanta que cada homen passava o dia trabalhando na obra com uma espada na cintura, além de um esquema de proteção, com olheiros e grupo com arco e flecha.
O que o povo de Deus estava enfrentando naquele momento, se assemelha o que cada um de nós temos que afrontar por estar realizando o trabalho transcultural. Diante de tantas dificuldades, Neemias, poderia ter pensado que estava fazendo algo errado. Mas não. As dificuldades não estão presentes porque o caminho que decidimos percorrer não é o caminho certo e quando as coisas são fáceis e rápidas então é de Deus. Esse é um pensamento bem comum entre cristãos e não cristãos. Mas não é assim que as coisas acontecem com o trabalho que Deus nos manda fazer no campo transcultural.
O relato da história de Neemias nos faz lembrar que as vezes, aquilo que Deus nos pede para fazer envolve riscos, esforço, oposição de homens maus (porque o mau governa o mundo) e muito trabalho. Especialmente em obras pioneiras onde precisamos abrir caminho no facão.
“As vezes, aquilo que Deus nos pede para fazer envolve riscos, esforço, oposição de homens maus e muito trabalho.”
Essa história também aponta para elementos importantes para nós mulheres multiculturais: Neemias viu a necessidade, orou e lamentou por esse motivo com muita dor, comunicou a situação a quem poderia ajudar e se dispôs a colocar a mão na massa. Que estejamos dispostas a nos doar, alterar a nossa rotina e fazer de fato algo que mude a situação que está diante dos nossos olhos. Mas também lembre-se que não será fácil o tempo todo. A história de Neemias deve nos consolar quando choramos em meio a obediência a Deus. Muitas vezes essa vai ser nossa situação mesmo fazendo tudo certo.
Não desista de fazer o que Deus te mandou fazer. Lembre das muitas vezes que Deus diz: “não tenha medo, seja forte e corajoso.” E siga em frente.
1 – Quais obstáculos você tem enfrentado para a realização daquilo que você se sente chamada a fazer? Escreva-os em seu caderno devocional e peça a Deus que te ajude a superá-los e a perceber a presença dele a seu lado.
2 – Diante dos muitos desfios do trabalho transcultural, você pode se sentir desanimada. Relembre as promessas do Senhor e suas palavras que confirmaram seu chamado.
Arite Julia
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