E Guardava no seu Coração

Meditando no propósito da maternidade, como um ministério confiado por Deus

Quando leio o relato do nascimento de Jesus no livro de Lucas, quanto me chama a atenção a expressão:

 “E guardava no seu coração”. Me refiro ao coração de uma mãe, Maria, a mãe de Jesus.

Ainda muito jovem recebe a visita de um anjo, uma visita celestial com uma mensagem direta do trono de Deus. “Alegra-te muito favorecida, o Senhor é contigo”, mesmo atemorizada, o que é de se esperar, dá atenção ao anjo que diz: “Maria não temas porque achastes graça diante de Deus. Eis que conceberá e darás à luz um filho a quem chamarás pelo nome de Jesus”. Maria, questiona o anjo: “Como será isso?!” E o anjo responde: “Descerá sobre ti o Espírito Santo e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra…”

Imagino esta experiência maravilhosa que Deus preparou para essa jovem moça, virgem, serva de Deus, a qual responde: “Aqui está a serva do Senhor que se cumpra em mim conforme a tua palavra.” Um coração cheio de alegria, um coração crédulo que ao encontrar com Isabel que também carregava dentro dela um milagre ouve a exclamação de Isabel: “Bem-aventurada a que creu porque será cumprida as palavras que lhe foram ditas da parte do Senhor.”

Maria, com seu coração cheio de alegria, canta: “A minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegrou em Deus, meu salvador.” Posso imaginar Maria cantando esse salmo durante a sua gravidez e até mesmo depois do nascimento de Jesus, um nascimento que trouxe muita alegria, um nascimento simples, mas, ao mesmo tempo majestoso. O relato de Lucas 2:8-20 é encantador, glorioso, majestoso. E nos relata novamente o coração de uma mãe que meditava e guardava todos os acontecimentos.

Quando Jesus foi levado ao templo, Maria ouviu de Simeão palavras que com certeza perturbaram seu coração. “Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição,” os anos se passaram e essa mãe agora com seu filho jovenzinho se encontra no templo outra vez, onde todos os que ouvia o menino se admiravam. E a mãe Maria, guardava todos esses acontecimentos no seu coração.

Como mães, recebemos de Deus a dádiva de termos filhos, por isso somos chamadas de mãe, temos promessas lindas desde mesmo antes do nascimento dos nossos filhos, uns que já nasceram em terras que não são nossas ou que foram trazidos para uma nova terra.

 Que você e eu, assim como Maria, estejamos com o coração atento, coração de serva, coração obediente e coração que guarda e aguarda as promessas de Deus para nossos filhos.

“E guardava no seu coração.”

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Adriana Barros

É casada com Edmar há 28 anos. Gosta de ler e admirar a criação. É obreira transcultural desde 1989. Serviu 3 anos no Peru, 7 anos na Filipinas onde nasceram seus dois filhos e 16 anos na Índia.

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